sexta-feira, 24 de março de 2017

Bosque Rodrigues Alves - Jardim Botânico da Amazônia

Bosque Rodrigo alves – Turismo em Belém do Pará

O tema da nossa resenha é um lugar muito especial. Defino como uma pérola da fauna e flora amazônica bem no meio do concreto da capital Belém. Sim meus caros, em Belém existem muitas ruas pavimentadas e muitos prédios como em qualquer metrópole.



Esse é lugar aonde é muito comum os pais levarem seus filhos no final de semana para visitar o Jardim botânico ou conferir o Zoológico que tem lá.
Sem dúvida é um dos lugares mais lindos e originais de Belém. Vou resumir algumas curiosidades:
- ele abriga mais de 80 mil espécies de flora e fauna e recebe, em média, 20 mil visitantes por mês.
- Foi construído durante o Governo Antônio Lemos, no famoso tempo áureo da Borracha. Época de grande desenvolvimento e riquesa, por volta do século XIX.


O lugar inteiro é muito agradável de visitar. Só o fato de entrar lá você sente o clima mais ameno. Belém é uma cidade que chove muito, mas também é muito quente.
Por todos os lugáres há bancos para sentar e a arquitera remete ao glamour dos tempos áureos da borracha, com uma certa inspiração em um estilo francês que era o que de mais fashionista existia na época.


O lugar conta com vários animais símbolos ou típicos da amazônia, tais como peixe-boi, araras e mico-leões. Muitas das vezes eles saem dos muros de contentamento e vão pegar comida com as pessoas que passam ao redor do bosque. A cena abaixo não é rara de encontrar:




Vale ressaltar que é proibido alimentar os animais. Isso pode ser muito perigoso tanto pela comida não fazer mal ao pequeno animal como por pessoas de má intenção podem até invenenar tais criaturinhas.
Por todos os lugares há vida silvre e animais típicos da fauna. Sejam pequenos macacos que vivem livres pelas árvores, pequenos mamíferos que transitam pelas trilhas ou grandes animais em cativeiros.

O lugar é repleto de trilhas, é muito fácil e divertido se perder por lá. Cuidado redobrado com crianças.


No logal existe a famosa gruta do amor. Um lugar artificial, imitando uma formação cavernosa real, criado para os visitantes apreciarem e trocarem uns beijos com os pares amados.
A flora é outro ponto interessantíssimo. São tantas espécies de flores, árvores, vegetais em geral que deixariam qualquer botânico extasiado.

A sensação que tenho em visitar o Bosque Rodrigues alves é que estou dentro da floresta amazônica, mesmo estando no meio da cidade. Lá dentro há uma paz indescritível, mesmo o jardim estando  localizado na avenida mais movimentada de Belém: Almirante Barroso.


E não é só de visitação que o Bosque vive. Há promoção de muitas atividades sócio culturais, muitos centros de pesquisa das principais universidades do estado.


Agora vou passar algumas informações que você precisa saber antes de visitar:

Como chegar:


O Bosque Rodrigues Alves pode ser visitado de terça-feira a domingo, de 8h às 17h. A venda de ingressos acontece de 8h às 16h. A partir das 17h não é permitido à permanência de visitantes nas dependências internas do Bosque.

Às segundas-feiras o local é fechado para visitação, porém o expediente interno funciona normalmente, sendo realizada a manutenção e limpeza do espaço.
O atendimento ao público da Biblioteca e da Brinquedoteca também acontece de terça-feira a domingo, de 8h às 16h.

Preços:

R$ 2,00 – Somente em dinheiro

Crianças de 7 a 12 anos – R$ 1,00

Gratuidade para:
Crianças até seis anos
• Idosos a partir de 60 anos
• Estudantes da rede pública de ensino e professores em visitas escolares.

Acessos:

Entrada principal: Avenida Almirante Barroso, Nº 2305 (entre as Travessas Perebebuí e Travessa Lomas Valentina). Bairro: Marco

Entrada lateral: Travessa Perebebuí (entre as Avenidas Almirante Barroso e Rômulo Maiorana).

Contatos

Fixo: 3272-1112

Estacionamento

O Bosque Rodrigues Alves não possui estacionamento.

 Mas, é possível estacionar na Travessa Perebebuí ou na Avenida Rômulo Maiorana.

 VISITAÇÃO – NORMAS PARA VISITAÇÃO

NÃO JOGAR LIXO no chão, nos canteiros, lagos e recintos;
NÃO PISAR nos canteiros, nem quebrar os galhos de plantas ou apanhar do chão qualquer planta, galhos, flores, folhas, frutos e sementes;
NÃO OFERECER qualquer tipo de alimento aos animais mantidos em recinto e/ou em fauna livre.
NÃO SUBIR em monumentos, estátuas, e nem arrancar placas de sinalização ou de identificação de plantas, animais e prédios;
NÃO PRATICAR QUALQUER atividade ou brincadeira que prejudique as coleções botânicas, tais como empinar pipa, subir ou riscar árvores.
NÃO ENTRAR COM QUALQUE ESPÉCIE DE ANIMAL E VEGETAL;
NÃO É PERMITIDA a retirada de espécies vegetais, inclusive parte delas, tais como flores, cascas, folhas, frutos e sementes, sem a prévia autorização da Diretoria do Departamento e sem o acompanhamento de funcionário do Jardim Zoobotânico.
NÃO É PERMTIDO caça ou molestamento dos animais silvestres.
NÃO É PERMITIDA a prática esportiva, tais como futebol, vôlei, skate, bicicletas, entre outros, nas dependências do Jardim.
NÃO É PERMITIDA a entrada e/ou soltura de animais domésticos e/ou silvestres no ambiente, por pessoas não autorizadas por qualquer um dos membros da equipe técnica do setor de fauna.
NÃO É PERMITIDA ao visitantes a utilização de aparelhos sonoros, bolas, fogos de artifício e balões em áreas próximas aos recintos ou em qualquer espaço no qual o bem-estar dos animais possa ser prejudicado.
Qualquer pessoa flagrada jogando lixo fora dos locais adequados (lixeiras), praticando depredação de monumentos históricos, furto de animais ou atos de violência, que causem danos de qualquer tipo será submetida aos procedimentos judiciais cabíveis, inclusive implica na aplicação de multas administrativas conforme Lei 7.173\1983 quando se tratar de danos causados pelos visitantes aos animais.

Pontos Positivos:

O lugar é uma joía, uma ilha natural no meio do concreto da cidade.  Uma experiência única para qualquer pessoa ao redor do mundo visitar. O lugar é bem cuidado e os animais são bem tratados. Além de tudo isso ainda é um centro de pesquisa acadêmica.

Pontos negativos:

Talvez eu nem devesse incluir essa parte, porque o lugar é tão magnífico que não tem como ficar encantado. Mas eu diria que a falta de um estacionamento próprio e mais opções para comer ou lanchar e em melhores estruturas para atender seus consumidores é algo que poderia melhorar


Minha avaliação sobre todos os itens: 5

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quinta-feira, 23 de março de 2017

Avenida Almirante Barroso (caminhodo inferno)

Hoje vou falar sobre a principal avenida de Belém: A avenida Almirante Barroso.

A almirante barroso está para Belém assim como a Paulista está para São Paulo.
Seu nome é em homenagem a um militar da Belle Epoque, tempo áureo do ciclo da borracha, que modernizou e transformou Belém do Pará em uma pequena Paris Tupiniquim do século XIX. Na resenha sobre a cidade velha entraremos em detalhes, mas adianto que essa vai ser uma das mais bonitas e mais relevantes resenhas para quem deseja conhecer um pouco mais Belém do Pará.




No seu extenso percurso ficam sedes de orgãos federais, estatuais, estádio dos principais clubes do Pará (Remo e Paysandu). Além de residencias e do próprio Bosque Rodrigues Alves.


Nela existe um tal de BRT, uma obra do diabo de trânsito que um prefeito, prefeito não um demônio, deixou de presente e há 15 anos está para ser concluída. Quando será? Jamais saberemos !!!
A proposta era até interessante: um corredor exclusivo para ônibos. Mas a grande sacada de gênio,dos nossos engenheiros ‘ formados em Harvrard’ , foi eliminar uma ciclovia que havia sido constrída na gestão passada e cimentar, isso mesmo jogar cimento por cima do asfalto, um corredor de ida e outro de volta. Depois de muita reclamação construiram novamente a ciclovia entre as duas vias. Resumindo, a obra é uma grande porcaria que até uma criança de 7 anos de idade sabe que não tem a mínima chance de funcionar. Pior ainda é que ela é eternamente inacabada com recorrentes investigações de corrupção.


Sim, a imagem a cima é de um OBAMA de papelão vestido de agente de trânsito. Alguma mente genial da secretária de transportes teve essa ideia prática e original. Logicamente isso virou uma grande piada e até hoje é usada para lembrar o grande fracasso que a obra representa.



Você precisa entender isso sobre o trânsito de Belém e especial o da Almirante Barroso: não é que ele tenha muitos carros como São Paulo, mas a cidade só tem uma única saída, uma obra de trânsito mal acabada e um verdadeiro ‘estrangulamento das ruas’. Normalmente quando queremos expandir o trânsito ou aumentamos as Avenidas ou criamos rotas alternativas. Que nossos engenheiros formados em Harvard fazem? Deixam a pista mais estreita e ainda por cima com uma obra que vai durar tanto ou mais que um metrô para ser construído e vai custar em tempo e dinheiro 3 metrôs e o retorno vai ser MÍNIMO.




Se você vier a Belém e precisar passar pela região do entroncamento, ou em algum trecho da Almirante Barroso: não faça isso entre 8:00 e 10:00 e entre 17:00 19:00. Além de pegar um mega engarrafamento você ainda vai sofrer com o nosso clima quente e úmido que deixa as pessoas um pouquinho suadas.

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segunda-feira, 20 de março de 2017

A Cabanagem

Hoje eu quero falar sobre um lugar muito importante que representa a luta de um povo e que é a única obra do genial arquiteto Oscar Niemeyer no norte do Brasil: A Cabanagem.



Mas muitas pessoas, inclusive algumas que moram em Belém mesmos se perguntam: O que significa aquele monumento?

O Memorial da Cabanagem é um monumento de 15 metros de altura por 20 de comprimento, todo em concreto, erguido no complexo do entroncamento, Belém/Pa. Esse  monumento foi construído para compor as comemorações do sesquicentenário da Cabanagem, que aconteceu em 7 de janeiro de 1985. Esteticamente a obra pode ser definida como uma rampa elevada em direção ao céu com uma inclinação acentuada apontando para um ponto sem fim, tendo no meio uma "fratura", um pedaço do monumento que jaz no chão.

O Memorial da Cabanagem, segundo a concepção de Niemeyer, representa a luta heroica do povo cabano, que foi um dos movimentos mais importantes de todo o Brasil. A rampa elevada em direção ao firmamento representa a grandiosidade da revolta popular que chegou muito perto de atingir seus objetivos e a "fratura" faz alusão à ruptura do processo revolucionário. Mas embora tenha sido sufocada, a Cabanagem permanece viva na memória do povo, por isso, o bloco continua subindo para o infinito, simbolizando que a essência, os ideais e a luta cabana continuam latentes na história do país.

Quando vejo esse tipo de obra que retrata a história do meu povo sinto um enorme orgulho. Todos nós paraenses temos esse levante realmente popular e único.
Me lembro que na década de 90 quando era criança, o monumento passou por reforma e limpeza e era uma atração para quem morava nas redondezas.
Várias crianças brincavam na rampa como um ‘escorrega bunda’. Os mais corajosos e mais adultos iam até o topo, na parte mais plana do monumento. Confesso que nunca fui por medo rs.

Hoje em dia ele faz parte do complexo viário do entroncamento uma eterna obra de trânsito que já tem mais de 15 anos sendo feita e a previsão é de acabar antes dos outros 15.
Infelizmente o lugar é tomado por usuários de drogas, viciados, pessoas em situação de risco.


Eu nem ao menos tentei chegar perto porque é extremamente perigoso. Muitas das pessoas que vivem por lá, até crianças de 9 10 anos, roubam você na maior cara de pau. 

Se você não tiver todo cuidado já era. As vezes eles andam em grupo e é assustador. Aonde chegam todos ficam com um ar apavorado. Eu lamento pelo oque a miséria faz com as pessoas, as drogas são um meio de tentar uma evasão. Infelizmente torna-se um ciclo vicioso e perigoso para toda a sociedade. 

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Estação das Docas

A Estação das Docas é referência no turismo da capital de Belém do Pará. Esse grande e belo complexo é um grande exemplo nacional por oferecer, em um só lugar, opções de gastronomia, moda, lazer e eventos, com conforto e segurança.  Resultado de um cuidadoso trabalho de restauração do porto fluvial da capital paraense surgiu os boulevares. Os três armazéns de ferro inglês são uma mostra da arquitetura característica da segunda metade do século XIX. Dos Estados Unidos, datados do século XX, vieram os guindastes externos, que são a marca registrada do complexo turístico. A máquina a vapor fornecia energia para os equipamentos do porto, em meados de 1800. Para defender a orla belenense, foi construído o Forte São Pedro Nolasco. Destruído, em 1825, após a Cabanagem, as suas ruínas foram revitalizadas e deram lugar ao Anfiteatro.




A vista é super especial: a baia do Guajará. No total o espaço conta com 500 metros de extensão voltados para orla e comportam três armazéns, distribuídos em 32 mil metros quadrados, e um terminal para embarque e desembarque de passageiros. Inclusive tem uma empresa que vende passeios turísticos pelos rios da bahia e do entorno de Belém, regado a um grupo de carimbó que canta e dança para os turistas apreciarem. 

O armazém 1 é chamado de Boulevard das Artes , nele há vários trabalhos manuais nos ramos da moda e artesanato regional.

O armazém 2, é chamado de Boulevard da Gastronomia. Aqui você encontra vários restaurantes e uma cervejaria muito famosa que oferece a experiência única de uma cerveja de bacuri (fruto típico, exótico e de sabor único da amazônia). A cervejaria chama-se Amazon Beer e oferece diversos tipos de cervejas artesanais, muitas delas criadas dentro da própria estação das Docas em um espaço reservado e a olho nú.

 E o armazém 3, como Boulevard de Feiras e Exposições. Esse local é bem cobiçado pelas noivas e formandos. É uma ótma opção para eventos que exigem um pouco mais de sofisticação. Conseguir agregar isso com a bela visão é uma experiência única. Além disso, o complexo turístico dispõe do Teatro Maria Sylvia Nunes e do Anfiteatro São Pedro Nolasaco.




Podemos afirmar que a estação das Docas é um espaço preparado e que recebe várias manifestações artísticas. Música, cinema, teatro e dança, estão na programação mensal do complexo, que oferece aos visitantes projetos culturais gratuitamente. Dentre eles:
Pôr-do-Som: apresentação de espetáculos folclóricos, todas às sextas-feiras, a partir das 18h, na Orla do Armazém 3.

Música no Ar: Diariamente, os músicos interpretam o melhor da música paraense, nacional e internacional, nos Palcos Deslizantes.
Cine Estação: A produção audiovisual não poderia ficar de fora da programação do cinema da Estação, que oferece ao público um circuito de filmes alternativos.
Teatro ao Pôr-do-Sol: o espaço é para a arte cênica popular com apresentação de peças teatrais infantis voltados às lendas amazônicas. Aos domingos, sempre às 17h30, no Anfiteatro do Forte São Pedro Nolasco.



Alguns números interessantes sobre a Estação das Docas:
Ela recebe 3.500 pessoas / Dia .95 Mil / Mês - 1.140 Milhões anualmente.

Dentre os principais espaços podemos destacar:

- Sala Multiuso Estação Business
Tamanho: 32 m²
Capacidade para: 60 pessoas

- Anfiteatro São Pedro Nolasco:
Espaço: 2000 m²
Capacidade: 2000 mil pessoas

- Teatro Maria Sylvia Nunes
Espaço: 800 m²
Capacidade:  426 pessoas sentadas


- Boulevard das Feiras

Tamanho: 1200 m²


Funcionamento:


Estacionamento:

Funcionamento no horário de abertura dos Armazéns, com abertura diária às 10 horas, exceto aos domingos que abre às 09h. O valor é de R$ 3,00 (três reais) a primeira hora, e R$ 3,00 cada fração de hora.

O lado bom:

É um lugar perfeito para fazer turismo, seguro, limpo com diversas opções para consumir a cultura regional e caixas eletrônicos. Um pequeno detalhe que você não vai encontrar em nehum outro guia de viagem é o projeto  Música no ar, aonde em um palco giratória sempre uma pequena banda ou cantor tocam  gratuitamente boa música de estilos diversificados como jazz, mpb e músicas regionais como carimbó e ciriá. Esse projeto musical  no lugar trás uma grande diferença. Nada como sentar na praça ou na cadeira de alguns dos restaurantes apreciar um bom drink e relaxar com a vista sintuosa e a música agradabilíssima.

O lado ruim:

O preço. Tudo que você consumir tem um preço elevado. Suspeito que haja a mentalidade: é um lugar turístico, vamos fazer eles gastarem.
Embora seja um lugar elitizado, transitam todos os tipos de pessoas nesse espaço. Não necessariamente você é obrigado a consumir. Mas uma dica que dou é conhecer a sorveteria cairu, tem dois postos dela lá, e experimentar o famoso sorvete paraense (açaí com tapioca) é uma deléicia que tem a cara de Belém do Pará.

Como chegar:



Avaliação:

Limpeza:  5
Segurança:  5
Beleza:  5
Preços: 4 (há um custo caro para mater o lugar)
Acessibilidade para pessoas com deficiência física: 5
Há caixas eletrônicos: sim
Há banheiros: sim
Há restaurantes: sim

Nota geral: 4,8

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domingo, 19 de março de 2017

Apresentação

Olá navegantes. Esse é um blog da categoria viagem e turismo de Belém do Pará, mas especificamente nosso papel é fazer resenhas de lugares, festas e pontos turisticos da cidade.


Diferente dos muitos blogs que existem nesse setor temos uma proposta diferente: fazer comentários sinceros, muito das vezes ácidos, sobre o cenário da capital paraense.
Vou mostrar a minha visão como usuário ou consumidor de determinados serviços oferecidos, trazendo um retrato fiel daquilo que de verdade é Belém do Pará.



Antes que algumas companhias famosas que irei classificar me processarem por emitir a minha opinião pessoal, gostaria de alertar que nesse país o direito a liberdade de expressão é algo garantido na constituição e antes que pensem em me processar e perder, é óbvio, melhores a qualidade dos serviços de vocês para serem melhor avaliados !

Neste blog pretendemos mostrar aos turistas que pensam em conhecer Belém do Pará como ela é realmente é. Quais as baladas alternativas, qual os lugares interessantes que estão fora do mapa, quais os lugares que vendem as melhores comidas. Enfim, um grande guia com todas as coordenadas para você aproveitar aquilo que há de melhor em Belém do Pará. Uma cidade linda, repleta de pessoas especiais e certamente única no país.
Tenho muito amor e orgulho de ser paraense e gostaria de através desse blog divulgar minha amada belém.

Acompanhem as nossas postagens semanais e divirta-se !                             

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Resenha do Pórtico Metrópole

Nada melhor que começar a falar de Belém do Pará pela sua entrada. Mais conhecida como  O Pórtico Metrópole, que trata-se de uma passarela estaiada, composta basicamente pelos dois blocos de acesso, a passarela e a torre de sustentação. A obra foi inaugurada em 2011 e tinha a proposta de ser uma passarela entre a Br 316 e ao mesmo tempo um ponto turístico. Foram gastos milhões e mais milhões e o seu resultado foi muito bonito, vejam imagens na época na inauguração:





Hoje em 90 de março de 2016 o estado dela é bem diferente, posso dizer que de abandono. Eu sempre sinto medo em ter que atravessar ela. Sabe aquela sensação que a qualquer momento um ladrão vai puxar algum dos seus pertences e sair correndo?

Embaixo da passarela há uma grande quantidade de vendedores ambulantes aglomerados que empalham-se por toda a extensão. Cerca de 1 km de uma feira informal de vendedores ambulantes aonde você pode encontrar bijuterias, anéis, pulseiras, relógios, sombrinhas, produtos importados da china e muito mais. Do outro lado da BR 316 também há uma grande aglomeração de vendedores, logo após o shopping. Dentro da passarela também encontramos vendedores ambulantes. vejam imagens atuais.





O que era para ser um ponto turístico é um ponto de terror no qual você é literalmente obrigado a passar para atravessar o outro lado. As escadas rolantes não funcionam, o elevador não funciona, não há policiamento e o lugar é muito sujo. Muitas pessoas pelo chão, seja pedindo uma caridade ou vendendo algum produto. Francamente, acho desumano tratar as pessoas que estão querendo ganhar a vida honestamente de uma forma tão desumana. Pior ainda é ter esse monumento como o ponto turístico. Acho que ele seria um ponto de vergonha na realidade!

Já foram noticiadas algumas reportagem sobre o estado dessa obra:

População denuncia as más condições do Pórtico Metrópole, em Belém.

Pórtico Metrópole é o retrato do abandono.

A situação  do Pórtico Metrópole só melhoras quando ele dá acesso ao Shopping Center. Nessa parte há seguranças na porta, escadas rolantes funcionando e o ambiente é limpo. Não sei se nessa parte da obra quem paga a manutenção é a prefeitura de Belém ou o próprio Shopping Center, mas é o único lugar limpo, seguro e refrigerado.

Então, caso deseje viver alguma emoção, ou precisar atravessar a BR, esse vai ser o cenário que você irá encontrar.

Minha opinião: é uma bela obra de arquitetura que por sinal custou muito dinheiro, entretanto ela está completamente abandonada. Vou dar um estrela só pelo belo trabalho dos aquitestos.

Nota: 1

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